CHAVES

VÍDEO: Kiko, da série Chaves, faz campanha contra imigração ilegal nos EUA

Até setembro do ano passado, mais de 2 milhões de imigrantes foram detidos na fronteira entre os EUA e o México em apenas 11 meses

O ator mexicano Carlos Villagrán faz campanha como Kiko.Créditos: Reprodução de Vídeo
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O ator mexicano Carlos Villagrán, conhecido mundialmente como o personagem Kiko, do seriado Chaves, estrelou uma campanha contra a imigração ilegal nos Estados Unidos. O vídeo foi divulgado pela própria embaixada dos EUA no México.

O nome da campanha é “Cruza Legal”. No vídeo, Kiko alerta a população sobre os chamados “coiotes”, nome dado aos contrabandistas que levam imigrantes para os Estados Unidos ilegalmente.

Villagrán aparece usando a roupa de marinheiro do Kiko e fala: “os ‘coiotes’ sempre te deixam encalhado, é melhor dizer a eles para saírem, para irem embora.”

O ator ainda usa um dos seus bordões mais conhecidos para falar diretamente com os “coiotes”.

“Calem-se, calem-se, calem-se, vocês me deixam loucos, e depois atravessem legalmente para os Estados Unidos”, diz ele, usando um de seus bordões.

O personagem mexicano também usa carrinhos de brinquedo para simular acidentes que costumam acontecer na fronteira entre os dois países. Ele pede que os mexicanos baixem o aplicativo CBP One, da Alfândega e Proteção de Fronteiras, para conseguirem entrar no país de forma legal.

Imigrantes mexicanos nos EUA

Cerca de 37,2 milhões vivem nos Estados Unidos entre imigrados (mais de 11 milhões) e nascidos de primeira e segunda geração. Os números são referentes ao final do ano passado. O cálculo é que eles enviaram um recorde de quase 59 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 307 bilhões na cotação da época) a suas famílias, 13,4% a mais do que no ano anterior.

Até setembro do ano passado, mais de 2 milhões de imigrantes foram detidos na fronteira entre os Estados Unidos e o México em apenas 11 meses, um número recorde que é motivo de preocupação política para o governo de Joe Biden.

De acordo com novos números da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, na sigla em inglês), o número de 2,15 milhões de detenções no ano fiscal que termina em 30 de setembro representa um aumento de 24% em relação ao período anterior.