Após bombardear torres de comunicação, limitar o acesso a internet dos palestinos em Gaza e comandar o dia mais hostil de ataques aéreos contra a região, o governo israelense está dificultando a entrega de ajuda humanitária da ONU para civis.
As Nações Unidas emitiram uma nota pedindo que Israel cesse os ataques brevemente para a passagem de ajuda humanitária, incluindo combustível, essencial para alimentar os geradores dos hospitais em Gaza.
Te podría interesar
Israel deu um sincero "dane-se" para a ONU. Em nota da representação israelense na ONU, fica evidente a postura da diplomacia do regime Netanyahu:
"O que faz a ONU para evitar que o Hamas desvie combustível, comida e medicamentos? O que faz a ONU para evitar que o Hamas dispare indiscriminadamente foguetes de edifícios da ONU, mesquitas e infraestruturas civis, enquanto utiliza palestinos como escudos humanos?", afirma. "A resposta é simples: nada - ela permanece em silêncio, como tem feito há décadas!"
Te podría interesar
"Israel está em guerra com o Hamas, uma organização terrorista genocida. Isso não é uma guerra com os palestinos. Isso não é punição coletiva. Israel faz o máximo para proteger os civis e mitigar danos a eles".
Israel matou mais de 3 mil crianças palestinas desde o dia 7 de outubro de 2022 e outros 4 mil civis palestinos, incluindo mulheres e idosos. 433 bebês foram mortos.
"O Direito Internacional Humanitário continua sendo o livro de referência das Forças de Defesa de Israel, apesar da brutalidade do Hamas e do escudo que a ONU lhes proporciona", afirma Israel, que bombardeou hospitais, escolas e assassinou jornalistas em Gaza.
A ONU implora por misericórdia
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, tem pedido clemência de Israel em favor do apoio humanitário da organização aos civis de Gaza.
"Repito meu apelo por um cessar-fogo humanitário, pela libertação incondicional de todos os reféns e pela entrega de suprimentos que salvam vidas na escala necessária", disse ele.
Guterres advertiu que, sem uma mudança fundamental com cessar-fogo, o povo de Gaza enfrentará uma avalanche sem precedentes de sofrimento humano.
"Todos devem assumir suas responsabilidades. Este é um momento de verdade. A história está nos julgando a todos", afirmou o português.