HORROR

VÍDEO: O caos infernal num hospital da Faixa de Gaza sob bombardeio israelense

Imagens que circulam nas redes sociais mostram hiperlotação, centenas de feridos pelo chão e o medo diante do aviso israelense de que lançará mísseis na unidade de saúde

Caos no Hospital Al-Quds, sob ameaça de bombardeio.Créditos: Twitter/Reprodução
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Um vídeo registrado pelo Crescente Vermelho Palestino (o equivalente muçulmano à Cruz Vermelha), divulgado nas redes sociais na noite de sexta-feira (20), mostra o caos total e o ambiente infernal dentro de uma unidade de saúde da Faixa de Gaza.

As imagens são do Hospital Al-Quds, que horas antes recebeu um aviso das IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) para que todos evacuassem o prédio, pois um ataque com mísseis disparados pelos caças supersônicos do Estado judeu seria realizado.

É possível perceber que a maior parte das pessoas é composta por mulheres, idosos e crianças. Há muita gente ferida, algumas aparentemente com certa gravidade, deitada pelo chão, enquanto médicos, enfermeiros, auxiliares e socorristas correrem desesperadamente pelos corredores do Hospital Al-Quds.

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A devastação da Faixa de Gaza e o morticínio promovido naquele pequeno território localizado no litoral mediterrâneo do Oriente Médio é monumental e, ao que consta, não é novidade para ninguém. Há vários anos sob intenso embargo, constantemente bombardeados e agora mais do que nunca sendo reduzidos a pó pelos mísseis das IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês), os palestinos se veem diante de um horror que mesmo para os padrões locais é considerado extremo.

Mas qual seriam os números precisos desse massacre? Eles existem desde já? A resposta é sim. São 8.840 residências totalmente destruídas, 5.434 seriamente danificadas, 57 ataques a unidades de saúde, sendo 26 hospitais, além de 23 ambulâncias incineradas, 167 unidades de ensino (sendo 20 administradas pela ONU, incluindo uma universidade) demolidas pelas bombas, sete igrejas cristãs e 11 mesquitas em ruínas. Somado a isso, 3.478 mortos, dos quais aproximadamente 70% são crianças, mulheres e pessoas idosas. Esses são os dados que formam o balanço realizado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Veja o vídeo do Hospital Al-Quds: