A guerra travada no Oriente Médio entre Israel e o grupo radical Hamas, iniciada após os ataques dessa organização palestina contra alvos civis e militares do Estado judeu, deflagrados no último sábado (7), matou o cinegrafista Issam Abdallah, da agência Reuters, nesta sexta (13), e deixou a repórter que o acompanhava ferida, numa região ao norte de Israel, na fronteira com o Líbano, onde ocorre o embate entre as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) e o grupo Hezbollah. Os jornalistas foram vitimados por uma peça de artilharia disparada pelos israelenses.
O canal a cabo GloboNews, de propriedade do Grupo Globo, transmitia ao vivo imagens geradas pela dupla da Reuters no programa ‘Conexão’, quando a explosão ocorreu. De acordo com informes reportados do local, Abdallah morreu na hora, ao passo que sua companheira de trabalho, desesperada, seguiu gritando no ar após ficar gravemente ferida.
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“O que aconteceu? O que aconteceu?”, questiona desesperada a jornalista, enquanto um terceiro homem tenta acalmá-la, embora claramente também esteja em choque. Na sequência, a repórter, que ainda não teve sua identidade revelada, diz insistentemente que “não pode sentir as pernas”.
Nos estúdios da GloboNews, Daniela Lima, igualmente assustada, tentou explicar à audiência o que havia ocorrido, lembrando que a transmissão era em tempo real.
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“Nós estamos com os nossos colegas das agências internacionais se movimentando neste momento. Você viu ao vivo o momento em que um bombardeio atingiu o local onde a imprensa estava. Nós vamos manter no ar porque é um registro histórico do que está acontecendo”, disse.
Veja o momento que os repórteres são atingidos: