NOAM CHOMSKY

Noam Chomsky: Apartheid israelense contra palestina é pior do que a África do Sul

Intelectual judeu denuncia limpeza étnica; Papa Francisco fala em preocupação com os palestinos

Noam Chomsky, considerado um dos maiores intelectuais da esquerda na atualidade, condenou Israel
Noam Chomsky, considerado um dos maiores intelectuais da esquerda na atualidade, condenou IsraelCréditos: Cancellaria de Ecuador
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O renomado intelectual judeu Noam Chomsky, reconhecido por sua atuação em questões de geopolítica e direitos humanos, fez declarações contundentes a respeito da situação atual na Palestina.

Nas redes sociais, Chomsky criticou veementemente as ações de Israel e denunciou que Tel Aviv comanda uma limpeza étnica contra as populações palestinas.

"A ousadia das ações israelenses é surpreendente. Fazem o que querem, sabendo que os EUA os apoiam. Isto é muito pior do que o que aconteceu na África do Sul; não se trata de um esforço para acomodar a população palestiniana como mão-de-obra reprimida, trata-se simplesmente de nos livrarmos dela", afirmou o analista de geopolítica e linguista no Twitter.

Papa Francisco se pronuncia

O Papa Francisco também se manifestou a respeito do conflito. O líder da Igreja Católica expressou sua inquietação em relação ao ataque a vítimas inocentes que têm sido afetadas pelo cerco israelense em Gaza.

"Aqueles que estão sendo atacados têm o direito de se defender, mas estou muito preocupado com o cerco total sob o qual os palestinos vivem em Gaza, onde também houve muitas vítimas inocentes. O terrorismo e o extremismo não ajudam a chegar a uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos, mas alimentam o ódio, a violência e a vingança e só fazem com que os outros sofram", disse Francisco.

“O Oriente Médio não precisa de guerra, mas de paz, uma paz construída sobre a justiça, o diálogo e a coragem da fraternidade", completou o pontífice.

Ambas as declarações vêm em meio a uma crescente preocupação internacional com o agravamento da situação em Gaza e na região, instando líderes mundiais a buscar soluções diplomáticas e ação humanitária para evitar uma escalada ainda maior da crise.

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