A Argentina registrou o primeiro caso suspeito da varíola do macaco, doença comumente encontrada na África, mas que tem se espalhado pela Europa e América do Norte. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde argentino neste domingo (22).
O possível infectado é um morador de Buenos Aires, que se consultou em uma clínica no fim de semana com sintomas característicos da doença, apresentando pústulas pelo corpo. O homem também teve febre.
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Ele foi isolado e está recebendo tratamento para os sintomas, enquanto amostras coletadas estão sendo analisadas por especialistas e pesquisadores.
O homem tem histórico de viagem recente para Espanha, país com casos dessa varíola confirmados, e retornou no dia 16 de maio para a Argentina.
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Um grupo de trabalho foi criado por médicos e pesquisadores para coordenar ações clínicas e epidemiológicas e propor medidas para controlar possíveis transmissões.
Até o momento, a Argentina é o primeiro país a confirmar um caso na América Latina.
Segundo o último boletim divulgado pela Organização Mundial da Saúde no sábado (21), existem 92 casos confirmados e 50 suspeitos em 15 países não endêmicos como Portugal, Espanha, França, Bélgica, Áustria, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia, Suíça e Reino Unido (na Europa) e Estados Unidos, Canadá, Austrália e Israel (fora da Europa).
Transmissão
Ainda não está claro para as agências de saúde e controle de doenças como se dá a transmissão, há duas principais hipóteses: por relações sexuais e por meio de aberturas/feridas no corpo.
No entanto, as autoridades sanitárias reiteraram as suspeitas de que as infecções pela varíola do macaco estariam ocorrendo por via sexual, aconselhando a todos que redobrem os cuidados em suas relações e que usem sempre preservativos.