Não contentes em executar jornalista Palestina Shireen Abu, as tropas de Israel atacaram as pessoas que acompanhavam o funeral dela, nesta sexta-feita (13), enquanto o caixão era carregado.
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Nesta quarta-feira (11), a jornalista Shireen Abu Akleh, da Al Jazeera, foi alvejada na cabeça pelo exército israelense, enquanto realizava uma reportagem em Jenin, na Cisjordânia ocupada.
No momento em que foi morta Abu Akleh estava com colete de imprensa e estava junto com outros jornalistas quando foi morta.
De acordo com outros jornalistas que estavam no local, não havia combatentes palestinos quando os jornalistas foram atacados pelo exército israelense. Os profissionais também refutaram a declaração do governo de Israel de que foram palestinos que abriram fogo contra os repórteres.
A jornalista Shatha Hanaysha, que estava ao lado de Abu Akleh quando foi baleada, declarou à Al Jazeera que não houve confrontos entre combatentes palestinos e o exército israelense e afirmou que os jornalistas foram alvo direto das forças israelense.
O anúncio de sua morte provocou grande comoção entre os palestinos e no mundo árabe, que acompanhou por mais de duas décadas suas reportagens na Al Jazeera, assim como na Europa e Estados Unidos.
Protestos foram registrados em vários territórios palestinos e uma rua de Ramallah recebeu o nome da jornalista.
O corpo da repórter será enterrado perto da sepultura de seus pais em um cemitério na área da Cidade Antiga de Jerusalém.
Abu Akleh era uma cidadã palestina-americana e foi uma das primeiras correspondentes de campo da Al Jazeera, em 1997.