GUERRA

VÍDEO: WikiLeaks mostra EUA assassinando civis no Iraque sem receber sanções

Gravação faz parte de uma série de vazamentos de documentos pelo jornalista Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, que descortinaram uma série de abusos cometidos por militares dos Estados Unidos.  

Ataque EUA em BagdáCréditos: Reprodução Twitter
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Treze anos após o vazamento do vídeo que mostra o assassinato de 12 civis, entre eles, dois funcionários da Reuters em Bagdá, na capital do Iraque, pelos Estados Unidos  em 2007, não resultou em condenação ou sanções internacionais ao governo norte-americano. 

O vídeo que mostra o massacre feito pelos helicópteros,  faz parte de uma série de  vazamentos de documentos pelo jornalista Julian Assange  fundador do site WikiLeaks, que descortinaram uma série de abusos cometidos por militares dos Estados Unidos.  


Até o  governo brasileiro foi um dos alvos das violações denunciadas pelo fundador do Wikileaks, durante os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff.  Documentos vazados revelaram inúmeras ações de espionagem norte-americana contra membros do governo brasileiro e contra a Petrobras

Após essas revelações,  Assange foi considerado pelo governo norte-americano, um dos principais inimigos dos EUA até ser preso em 2019, no Reino Unido. 
Com a negativa da Suprema Corte do Reino Unido para o jornalista ter o direito de apelar da decisão da extradição para os Estados Unidos, Assange agora depende de uma canetada do governo conservador de Boris Johnson para ser mandado para os EUA, onde pode cumprir prisão perpétua. 
Se a extradição for concretizada,  os advogados de Assange estimam que o jornalista pode ser condenado nas 18 acusações que enfrenta nos EUA – entre elas, conspirar para hackear bancos de dados militares dos EUA de modo a obter informações secretas confidenciais relacionadas às guerras do Afeganistão e do Iraque, que foram publicadas no site Wikileaks.  Ele pode ser condenado a até 175 anos de prisão.