Daniel Auster, filho do premiado escritor Paul Auster, autor de obras como Timbuktu, O Livro das Ilusões, A Noite do Oráculo e A Música do Acaso, e que era acusado de ter matado a filha bebê, de 10 meses, por overdose, em novembro do ano passado, morreu na última terça-feira (26). Ele foi encontrado inconsciente numa estação de metrô de Nova York, chegou a ser levado a um hospital, onde ficou internado por seis dias, mas não resistiu.
Segundo o Departamento de Polícia de Nova York, Daniel Auster também foi vítima de uma overdose, como a criança, sua filha, que faleceu há quase seis meses. Ele estava em liberdade condicional depois de ser indiciado por homicídio por negligência, e de passar algum tempo preso.
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O filho do consagrado autor era dependente de fentanil, um opioide sintético, e heroína, as mesmas substâncias encontradas na menina e que causaram sua morte. A polícia tenta descobrir de que forma o bebê foi submetido aos entorpecentes, se por acidente ou por uma ação deliberada, embora esta última hipótese seja remota, segundo as autoridades do caso.
De acordo com a Procuradoria Distrital do Condado de Kings, a tragédia com a criança correu na residência de Daniel, seu pai, na área de Bergen Street, no Brooklyn, em Nova York. A mãe dela, Zuzan Smith, havia a deixado sob os cuidados do pai, com quem era casada, para poder trabalhar.