ELEIÇÕES NA FRANÇA

Lula declara apoio a Macron para "derrotar extrema direita e discurso de ódio"

Brasileiro se juntou ao alemão Olaf Scholz, ao espanhol Pedro Sánchez e ao português António Costa, que escreveram artigo no Le Monde declarando apoio a Macron.

Lula e Emmanuel Macron.Créditos: Ricardo Stuckert
Escrito en GLOBAL el

Em sequência de tuites publicados na tarde desta quinta-feira (21), Lula (PT) se uniu a diversos líderes políticos da Europa e declarou apoio à reeleição de Emmanuel Macron, que disputa o segundo turno das eleições à presidência da França no próximo domingo (24) contra a candidata de extrema direita Marine Le Pen.

"É fundamental derrotar a extrema direita e sua mensagem de ódio e preconceito. Isso é o que os democratas de todas as convicções ao redor do mundo querem e esperam", escreveu Lula em francês.

Alinhado a lideranças progressistas da Europa, como o alemão Olaf Scholz, o espanhol Pedro Sánchez e o português António Costa, que se manifestaram o apoio a Macron em artigo no jornal Le Monde nesta quinta, Lula afirma que "o futuro da democracia está em jogo na Europa e no mundo".

"Neste momento chave, confio na união dos defensores da liberdade, igualdade e direitos humanos em torno do candidato que melhor encarna os valores democráticos e humanistas: 
@EmmanuelMacron", escreveu - leia a sequência de tuites abaixo.

Em atitude inédita, os três líderes europeus declaram no artigo que "a escolha que o povo francês enfrenta é crucial para a França e para todos nós na Europa".

"É a escolha entre um candidato democrático que acredita que a França é mais forte em uma União Europeia poderosa e autônoma, e uma candidata da extrema direita, que se coloca abertamente ao lado daqueles que atacam nossa liberdade e democracia", declaram os três chefes de governo, sem nomear os adversários.

No texto, os primeiros-ministros dizem que "populistas e a extrema direita em nossos países fizeram de Vladimir Putin um modelo ideológico e político, ecoando suas reivindicações nacionalistas. Eles copiaram seus ataques às minorias e à diversidade. Eles compartilham seu sonho de uma nação uniforme. Não devemos esquecer isto, mesmo que estes políticos estejam agora tentando se distanciar do agressor russo".

 

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar