O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quarta-feira (9) que forças nacionalistas da Ucrânia teriam mobilizado armas químicas para a cidade de Zolochiv, localizada na região da Carcóvia, próxima da fronteira russa. Segundo os russos, o objetivo de Kiev é provocar um incidente químico e culpar a Rússia.
Segundo porta voz do ministério, Ígor Konashénkov, os ucranianos movimentaram na manhã (horário de Brasília) desta quarta aproximadamente 80 toneladas de amoníaco a Zolochiv. A informação foi difundida por agências russas.
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"De acordo com os moradores que deixaram Zolochiv, os nacionalistas os ensinam a agir corretamente em um ataque químico", disse Konashénkov. Segundo o Ministério, "isso indica a preparação de uma provocação para depois acusar a Rússia de usar armas químicas".
O representante da Rússia na Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), Alexander Shulgin, disse que o país vai enviar documentos à organização que comprovam a mobilização dessas substâncias pelas forças ucranianas. A Opaq está reunida em Haia neste momento. Shulgin disse que espera uma posição do diretor da organização.
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A notícias surge em meio a divulgação de informações por parte da imprensa ocidental de que oficiais dos países que integram a Otan temem que o governo de Vladimir Putin ataque a capital da Ucrânia, Kiev, com armas químicas ou biológicas.
Documentos comprovam ameaça de invasão
Nesta quarta, o governo russo apresentou documentos secretos militares da Ucrânia que comprovam que Kiev tinha planos de tomar à força a região de Donbass antes do início da operação militar realizada pela Rússia. O conflito na região das autoproclamadas Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk foi uma das motivações do início da ação mobilizada por Putin.