Utilizados pela primeira vez nesta sexta-feira (18) na guerra contra a Ucrânia, os mísseis hipersônicos Kinzhal foram desenvolvidos pelo Ministério da Defesa da Rússia para atingir navios de guerra da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) localizados a mais de 1,2 mil quilômetros de distância com precisão milimétrica.
O armamento foi apresentado a Vladimir Putin em dezembro de 2017 como uma das seis novas armas estratégicas para uma eventual guerra mundial.
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O míssil é projetado para superar qualquer sistema de defesa aérea ou antimísseis conhecido ou planejado dos EUA, incluindo o MIM-104 Patriot, o Terminal High Altitude Area Defense e o Aegis Combat System.
O Kh-47M2 Kinzhal (punhal, em russo) é um míssil ar-terra, mas pode ser lançado pelos caças Tu-22M3 ou Mig-31K. O míssil viaja a 6 mil quilômetros por hora e pode transportar ogivas nucleares e convencionais (como a usada na Ucrânia).
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O armamento supera em muito a velocidade no som, que se propaga no ar atmosférico a uma temperatura de 20 °C a 1.234,8 quilômetros por hora. A trajetória até o alvo também pode ser alterada com o míssil em rota.
Na Guerra da Ucrânia
Na Ucrânia, os militares russos disseram que usaram mísseis Kinzhal para destruir um depósito de armas subterrâneo das forças armadas ucranianas em Deliatyn.
"Em 18 de março, o complexo de mísseis hipersônicos Kinzhal destruiu um grande depósito subterrâneo de mísseis e munições de aviação das forças ucranianas no povoado de Delyatin, na região de Ivano-Frankovsk", disse o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov.
Veja vídeo do ataque russo com o Kinzhal na Ucrânia