Os EUA estariam preparando uma ação especial nesta madrugada (26) para retirar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky de Keiv, evitando assim que o chefe de Estado fosse morto ou capturado pelas tropas russas que avançam pela capital do país. A informação foi dada pelo jornal The Washington Post, com sede na capital norte-americana, numa reportagem assinada pelos jornalistas Robyn Dixon, Ellen Francise e Shane Harris.
Ainda de acordo com a matéria, Zelensky estaria contrariado com a ideia e repetindo que pretende ficar no país até o fim, já que esse seria seu papel como presidente. Não ficou claro de que forma seria organizada tal operação, uma vez que os EUA jamais entrariam com seus militares ou agentes oficiais na Ucrânia, o que poderia levar a Rússia a interpretar a atitude como uma interferência direta na guerra.
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Por conta disso, especula-se que a operação especial poderia estar sendo levada a cabo por mercenários ou colaboradores dos norte-americanos que operam em território ucraniano, com assistência direta dos serviços de inteligência de Washington.
Segundo a reportagem, quando o diretor da CIA, William J. Burnes, esteve com Zelensky, em janeiro deste ano, numa visita a Kiev, o titular da maior agência de espionagem do mundo teria questionado o mandatário ucraniano sobre sua segurança pessoal, dizendo a ele que este assunto deveria ser levado mais a sério, por conta do modus operandi conhecido dos russos quando o assunto é eliminar inimigos. Uma discussão sobre locais de onde o presidente do país europeu poderia despachar em segurança, além da capital, também teria ocorrido, conforma as fontes dos jornalistas.
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Por fim, o deputado Adam B. Schiff, que é presidente da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA, disse ao The Washington Post que “o governo norte-americano estaria disposto a ajudá-lo de qualquer maneira”.