Uma bomba explodiu na região separatista de Donetsk, na Ucrânia, nesta sexta-feira (18) e aumentou as tensões de um possível conflito armado entre Rússia e Estados Unidos no país europeu. Outra região separatista, Lugansk, também foi alvo de ataques.
Segundo informações da agência Sputnik, a forte explosão aconteceu a poucos metros da sede do governo da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD). Edifícios próximos não foram danificados e não há informações sobre as vítimas. O artefato explodiu dentro do carro do chefe de gerenciamento da Milícia Popular de Donetsk, o major-general Denis Sinenkov - que era o alvo, mas não se feriu.
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Denis Pushilin, líder dos separatistas, responsabilizou o governo da Ucrânia pelo ataque e disse que a situação caminha para uma guerra em grande escala. "A qualquer momento, uma ofensiva em grande escala pode simplesmente começar. Absolutamente tudo está pronto para isso", disse.
Ataques aéreos também foram registrados em Lugansk, onde fica a autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL).
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"O Exército da Ucrânia violou flagrantemente o cessar-fogo com uso de armamento pesado, que, segundo os Acordos de Minsk, não poderia ser utilizado", disse um representante da república de Lugansk ouvido pela Sputnik.
Está sendo realizada uma evacuação massiva da população de Donetsk e de Lugansk - cerca de 700 mil pessoas - para a Rússia.
Em pronunciamento feito na noite desta sexta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, já estaria decidido a invadir a Ucrânia. A ofensiva militar, no entanto, teria começado a partir de Kiev, não de Moscou.
Com informações da Sputnik News