Normalmente, a eleição do Brasil passa despercebida pela imprensa estrangeira. No limite, há algumas notas sobre quem venceu e quem perdeu. Mas, com Bolsonaro e ameaças golpistas no ar, as coisas mudaram.
Com a escalada da retórica golpista de Bolsonaro e, principalmente, após a reunião com os embaixadores, o país deixou de ser nota de rodapé e se tornou destaque, mas da pior maneira possível.
Te podría interesar
A cobertura internacional às vésperas da realização do primeiro turno no Brasil transita entre o risco de um golpe no Brasil, guerra de classes e “última chance para a Amazônia”.
Te podría interesar
Para a CNN, Lula e o PT são as principais forças de esquerda das Américas, enquanto Bolsonaro é um ex-militar de extrema direita e que promete privatizar a Petrobras.
Por sua vez, o Independent alerta para o risco de golpe caso Bolsonaro perca a eleição. A publicação inglesa afirma que o atual presidente é um risco para a democracia e que o Ocidente deve temer um novo mandato seu.
Além disso, o Independent faz uma longa análise da ligação entre a família Bolsonaro, Trump, Steve Bannon e o projeto de extrema direita que "deve ser visto como uma ameaça para a América do Sul".
Já o The Guardian analisa do ponto de vista da luta de classes e explica "que o veterano esquerdista do Brasil pode estar preparado para um retorno impressionante". A publicação também conversa com eleitores e faz um panorama dos programas sociais dos governos do PT.
A conservadora Fox destaca a maneira como o governo Biden tem tratado as ameaças golpistas de Bolsonaro, mas também analisa que Lula e o PT, caso vençam as eleições, podem fazer "o retorno mais triunfal da história recente da política ocidental".
O Al Jazeera traz um panorama do apoio evangélico a Bolsonaro e como ele ainda lidera em regiões da Amazônia, mesmo que o seu governo tenha atuado para destruir tal região.