Com as bilheterias fechadas, torcedores argentinos protestaram no Catar neste sábado (17), véspera da final da Copa do Mundo entre Argentina e França, por conta da falta de ingressos para a partida. Com ingressos esgotados na bilheteria, o mercado paralelo – popularmente conhecido como “cambismo” no Brasil – está cobrando valores equivalentes a R$ 20 mil em uma entrada.
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A revolta foi motivada por uma informação desencontrada e não confirmada pela FIFA que circulou entre os hermanos. De acordo com a ‘fake news’, a entidade máxima do futebol liberaria cerca de 10 mil entradas, o que teria trazido um fio de esperança para os ‘sem-ingresso’. Mas acontece que a própria FIFA não sabe de onde a informação foi tirada e, ao não encontrar a nova carga, os argentinos teriam marcado um protesto no principal local de aquisição de ingressos da Copa do Catar.
Após idas e vindas a manifestação foi remarcada para a porta do hotel Jassim Tower, onde dirigentes da AFA (Associação de Futebol Argentino) estão hospedados. Entre as reivindicações, torcedores pediram a liberação gratuita de ingressos da parte da AFA. Outros, com mais pés no chão, pediam a liberação das entradas pelos preços oficiais. Não houve maiores incidentes.
Os bilhetes mais baratos para a grande final, nas vendas oficiais da FIFA, custavam cerca de 600 dólares, ou R$ 3200. Os mais caros aumentavam para aproximadamente 1600 dólares, ou R$ 8540. Havia ainda a possibilidade de comprar cadeiras em lugares onde a visão fica comprometida pela estrutura do estádio por valores abaixo dos 600 dólares. Mas os ingressos estão esgotados.
De acordo com o repórter Ricardo Magatti, enviado pelo Estadão ao Catar, há uma estimativa de haja no Catar cerca de 3 mil argentinos sem ingressos para a final. Além disso, há a previsão de chegada de outros 5 mil argentinos até o apito inicial, a maioria também sem ingressos.
*Com informações do Estadão.