O Brasil encerrou sua participação nas Paralimpíadas de Paris 2024 com sua melhor campanha na história do evento. Os atletas do país superaram o recorde de medalhas conquistadas, com 89, e também conquistaram seu maior número de ouros, com 25, o que rendeu ao país o quinto lugar no quadro de medalhas dos Jogos, posição inédita para o esporte brasileiro.
Até a edição de Paris, a melhor campanha do Brasil era a de Tóquio 2021, com 22 medalhas de ouro e 72 no total, resultando na sétima posição no quadro geral. Natação e atletismo continuaram sendo as modalidades com maior número de pódios.
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Na piscina, foram 26 medalhas, com destaque para Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, e Carol Santiago, cada um com três ouros. Já nas pistas, foram 36 pódios obtidos, com dez medalhas douradas, consolidando as melhores participações brasileiras nas duas modalidades.
Em Paris 2024, o judô também foi fundamental para o desempenho do país no quadro geral com quatro ouros, também em sua melhor campanha paralímpica.
Melhor dia paralímpico
A virada brasileira sobre a Itália, que até sábado (7) era a quinta colocada no geral, veio após o melhor dia brasileiro na história paralímpica. Foram seis ouros, três pratas e sete bronzes.
Mesmo assim, o Brasil seguia atrás do país europeu até a manhã deste domingo (8), quando conquistou o ouro na canoagem, com Fernando Rufino, nos 200m, classe VL2, e Tayana Medeiros, no halterofilismo, categoria até 86kg. A brasileira levantou 156kg, bateu a recordista mundial, chinesa Zheng Feifei, e estabeleceu um novo recorde paralímpico.