Nesta quinta-feira (29), começam a ser disputadas nas Paralimpíadas as competições feminina e masculina do goalball, modalidade exclusiva do evento que entrou no programa paralímpico em Toronto 1976.
O esporte foi desenvolvido para atletas com deficiência visual e a competição ocorre em uma quadra com as mesmas dimensões das de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas têm dois tempos, com 12 minutos cada e um intervalo de três minutos.
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No goalball, o objetivo é marcar gols e os atletas arremessam a bola com as mãos. A bola tem necessariamente que ser arremessada de forma rasteira ou quicar no chão na área obrigatória para que o guizo em seu interior faça barulho e os jogadores saibam para onde ela está indo.
Em frente à cada trave ficam três atletas, que ficam na frente do gol exercendo funções de ataque e defesa. As equipes têm três titulares e três reservas.
Na modalidade, atletas com deficiência visual das classes B1, B2 e B3 competem juntos. Os atletas B1 são cegos totais ou têm apenas percepção de luz sem reconhecer formas, os B2 percebem vultos e os B3 conseguem definir imagens. Para que haja condições de igualdade, todos os competidores usam uma venda durante as competições.
O Brasil no goalball das Paralimpíadas
Às 5h30 desta quinta, a seleção feminina de goalball enfrenta a Turquia e a equipe masculina joga contra a França, às 12h30.
No masculino, o Brasil está entre os favoritos, já que é o atual campeão paralímpico e tricampeão mundial e nas três últimas edições das Paralimpíadas conquistou medalha, com prata em Londres 2012 e bronze na Rio 2016.
Já no feminino, o país tem como melhor resultado a medalha de bronze no Mundial de 2018. Sua adversária de estreia, a seleção turca, é a atual campeã mundial e paralímpica.