O brasileiro Gabriel Medina conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, na França. Porém, apesar do resultado expressivo, o surfista foi prejudicado na bateria semifinal pela falta de ondas no mar (flat) de Teahupo’o, no Taiti, onde foi disputada a competição de surfe.
Por isso, Medina declarou que é favorável à utilização de piscinas de ondas artificiais para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028. O brasileiro entende que dessa forma será mais justo com os competidores.
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“No surfe tem dessas, às vezes o mar dá umas paradas. É ruim perder sem ter oportunidade de performar, mas acontece. É algo recorrente. Acho que a piscina de ondas seria mais justo, porque daria oportunidade de todo mundo mostrar o melhor. Em termos de performance, acho que o melhor vence na piscina”, declarou, em entrevista ao SporTV.
“Eu queria estar na final para lutar pelo ouro, mas infelizmente não consegui pegar uma outra onda. Quero, sim, treinar, me esforçar para estar nas próximas Olimpíadas e tentar pegar mais onda. Espero que venha das próximas vezes. Vou começar a sonhar com mais uma medalha”, destacou Medina.
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Além de Medina, outro surfista brasileiro nas Olimpíadas, Filipe Toledo já havia afirmado ser favorável à piscina de ondas.
“Eu amo o mar, e não acho que nada supera a natureza. Mas se tratando de Olimpíadas, acho que seria a forma mais justa. Todo mundo teria chance o suficiente para colocar o melhor de si na onda. Vamos ser sinceros, se o mar continuasse como foi no round 3, o Gabriel ia papar o ouro e a gente sabe disso”, disse.
Brasileiros em Paris
Nos Jogos Olímpicos de Paris, seis brasileiros estiveram em ação: Filipe Toledo, João Chianca, Gabriel Medina, Luana Silva, Tatiana Weston-Webb e Tainá Hinckel. Medina ganhou bronze e Tatiana conseguiu a medalha de prata.
O surfe estreou como modalidade nos Jogos de Tóquio 2021. O ouro ficou com o brasileiro Ítalo Ferreira.