O apresentador Guilherme Beltrão, do programa Zona Olímpica, da Cazé TV, afirmou na última quinta-feira que: “o camarada do nado sincronizado, que não tem chance de medalha, tem que ir por dois objetivos: se superar e comer gente”. Sua fala ainda foi corroborada pelo humorista Fábio Porchat.
"É claro que é. É a maior distribuição de camisinhas da história", continuou Porchat. "A gente não está falando que os caras não estão a fim do esporte. Tem os caras do Egito, aí eles nadam, ficam em 16º lugar, não vão voltar para o Egito, vão dar uma volta no mundo. É uma outra parada, atleta com atleta", disse Cazé. "Vale a pena assistir", completa Porchat no "Zona Olímpica".
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A medalhista sul-americana da modalidade, Gabi Regly já havia reagido ao comentário em sua conta do Instagram:
“Você assistir à Olimpíada e ouvir na transmissão que atletas vão para a vila para ‘comer gente’, não sei nem falar, dá vontade de chorar. Só a gente sabe por tudo o que a gente passa. Escutar isso é um absurdo, falta de respeito tremenda”, lamentou.
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CBDA também respondeu
Neste sábado foi a vez da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) se pronunciar:
“Os Jogos Olímpicos são o sonho de todo e qualquer atleta e nenhum outro objetivo se sobrepõe a sua performance competitiva. Por isso, se dedicam por anos até chegar ao auge do esporte”, diz a nota.
Casimiro Miguel, o Cazé, se limitou a dizer que o assunto era “hipotético”, dando a entender que a declaração teria sido tirada de contexto.