Quando o pai do jogador Neymar confirmou a doação de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) a Daniel Alves para que ele pagasse uma espécie de fiança que acabou por atenuar sua pena – o jogador foi condenado a quatro anos e meio por estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona – ele criticou amigos que deram as costas a ele.
"A família nos pediu ajuda. O Daniel não tinha dinheiro para se defender, e o prazo para o pagamento da defesa estava expirando. Pense bem, em nenhum momento, eu podia negar ajuda a um amigo que está tentando se defender de uma acusação", disse Neymar da Silva Santos, no último dia 9 de janeiro, em entrevista ao ex-jogador Emerson Sheik, na CNN Brasil.
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"Eu não poderia virar as costas… E se a Justiça decidir que o Daniel é inocente? Preferi ter o peso de acreditar em um amigo do que virar as costas para alguém", afirmou ainda o empresário.
O pai de Neymar ainda confirmou que ofereceu ajuda jurídica a Daniel, que na época ainda não havia sido julgado.
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"O Daniel está preso preventivamente e não foi julgado. Até o momento, a presunção de inocência é válida no mundo inteiro. Ou a gente participa de um pré-linchamento e julgamento público, ou tentamos ajudar um amigo e deixamos a Justiça decidir o destino do Daniel", disse.
Doação surtiu efeito
A doação da família de Neymar a Daniel Alves foi fundamental para a redução da pena. A Justiça espanhola aplicou à pena do jogador um atenuante de reparação de danos porque, "antes do julgamento, a defesa depositou na conta do tribunal o montante de 150 mil euros para que pudesse ser entregue à vítima independentemente do resultado do processo". A pena foi metade do que pedia o Ministério Público do país.
Com informações do Globo