O ex-jogador Daniel Alves, condenado a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma mulher no banheiro de uma boate em Barcelona, encontra-se em uma situação que pode resultar em sua liberdade condicional em maio do próximo ano. Atualmente cumprindo pena desde 20 de janeiro de 2023, Alves já teria cumprido um ano e um mês da sentença.
De acordo com a legislação espanhola, é possível solicitar o terceiro grau penitenciário ao Juiz de Vigilância Penitenciária após o cumprimento obrigatório de dois anos e quatro meses, o que ocorreria em maio de 2025. Caso a solicitação seja aceita, o ex-jogador poderia voltar para casa, mas permaneceria sob vigilância, podendo ser obrigado a dormir na prisão ou retornar aos fins de semana.
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Uma das alternativas para redução da pena é o bom comportamento ou a diminuição de um dia preso a cada dois dias trabalhados. Caso essas medidas não sejam aplicadas, há a possibilidade de Daniel Alves ser libertado em janeiro de 2026, após cumprir dois terços da pena.
A sentença, anunciada em 22 de fevereiro de 2022, determina que além da pena de prisão, Daniel Alves terá liberdade supervisionada por cinco anos após cumprir a pena. A juíza Isabel Delgado, da 21ª Seção de Audiência de Barcelona, também estabeleceu que o ex-jogador deve ficar afastado da vítima por nove anos e pagar uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 804 mil). Adicionalmente, ele será responsável por cobrir as custas do processo.
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Após o anúncio da condenação, a advogada de Daniel Alves, Inés Guardiola, afirmou que o jogador está "inteiro" e anunciou a intenção de recorrer da decisão. O caso continua gerando repercussão tanto no cenário esportivo quanto jurídico, evidenciando a complexidade das questões relacionadas à violência sexual.