Campeão do mundo pela França aos 19 anos - e segundo adolescente, depois de Pelé, em marcar gol em uma final de Copa -, o atacante Kylian Mbappé Lottin se viu envolvido nesta semana em uma acusação de estupro que pode colocá-lo no rol de craques que cometeram crimes sexuais.
Na última terça-feira (13), jornais da Suécia divulgaram a informação de que o jogador francês virou alvo de uma investigação por estupro e agressão sexual durante a passagem dele por Estocolmo, em 10 de outubro.
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Segundo a mídia sueca, nas 48 horas que passou pela capital do país, Mbappé esteve um hotel, um restaurante e uma boate, acompanhado do também jogador francês Nordi Mukiele, de uma assistente e de um guarda-costas.
A acusação, segundo dois tabloides e um canal de TV da Suécia, partiu de uma mulher cuja identidade é desconhecida.
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Automaticamente, a advogada do atacante, Marie-Alix Canu-Bernard, sinalizou que vai entrar na justiça afirmar que é "impossível [Mbappé] ser vítima de calúnia e informação desta forma".
Em publicação na rede X, Mbappé classificou a acusação como "fake News". "Torna-se tão previsível, ouvir assistir como se fosse por acaso", escreveu compartilhando uma publicação de um site esportivo francês sobre o caso, que foi apagada depois.
E o PSG?
Fora das redes, Mbappé mirou seu ex-clube, o Paris Saint-Germain (PSG), onde atuou por seis anos até junho deste ano, quando foi anunciado pelo Real Madrid com um contrato de 5 temporadas.
Segundo a Rádio França Internacional, o jogador alegou que o PSG estaria por trás do que qualifica de "fake news", já que as informações foram noticiadas na véspera de uma audiência referente ao processo no qual ele cobra 55 milhões de euros do ex-clube.
Em entrevista à TV francesa, a advogada de Mbappé afirmou que a acusação trata-se de uma mentira já que o jogador teria até uma equipe que o acompanha 24 horas para que nunca seja “exposto a uma situação de risco”.
“Estamos falando de uma denúncia, mas neste momento, nem sabemos contra quem. Uma denúncia não estabelece a verdade, uma denúncia não prova nada e eu nem sei, mais uma vez, se a denúncia é dirigida a ele", disse Marie-Alix.
"Ele nunca está sozinho. Ele nunca está exposto a uma situação em que haveria, para ele, um risco assumido. Desta forma, isso exclui completamente a possibilidade de que possa ter havido ações repreensíveis de sua parte (...) Isso eu posso dizer, com certeza absoluta. Ele está particularmente sereno, mas ficou surpreso ao ver essa repercussão midiática e não entende o que pode ter sido atribuído a ele de alguma forma. (...) Ele sabe que não tem absolutamente nada do que se arrepender”, emendou.