O ex-jogador de futebol e ídolo da seleção brasileira, Ronaldinho Gaúcho, vai depor à CPI das Criptomoedas na próxima terça-feira (22), na Câmara dos Deputados. O campeão mundial de 2002, autor de um golaço de falta contra a Inglaterra nas quartas de final, no entanto, não queria comparecer à sessão. Ele entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal pedindo para ser dispensado.
Na decisão relativa ao pedido, o ministro Edson Fachin não permitiu a dispensa do ex-jogador, mas o autorizou a permanecer em silêncio durante seu depoimento. O ex-atleta também poderá estar acompanhado do seu advogado.
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Ronaldinho Gaúcho teria sido um dos fundadores da 18k Ronaldinho, empresa que oferecia investimentos em criptomoedas com promessas de até 400% de retorno. A empresa é suspeita da prática de pirâmide financeira.
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“A empresa alega trabalhar com trading e arbitragem de criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, supostamente baseado em moedas digitais”, explicou o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), autor do requerimento para ouvir Ronaldinho.
A CPI das Criptomoedas apura a atuação de uma série de empresas acusadas de fraude e da prática de esquemas de pirâmide, atraindo vítimas justamente com promessas de rendimentos rápidos e muito acima do mercado. Além de Ronaldinho, seu irmão mais velho e ex-jogador, Roberto Assis Moreira, também foi convocado. Ao longo da carreira de Ronaldinho, Assis atuou como seu empresário.