Um helicóptero da empresa de táxi-aéreo Monacair partiu de Lausanne, na Suíça, na última segunda (28) com destino ao Principado de Mônaco, micronação encravada na costa mediterrânea da França, mas se espatifou contra o solo na localidade luxuosa de Villefranche-sur-mer, já próximo de seu destino final. A bordo estava o piloto e o bilionário russo Vyacheslav Taran, de 53 anos. Seria só mais um acidente aéreo se não fosse a atividade da vítima fatal que contratou o serviço.
Taran era fundador da empresa Libertex, que atua no ramo de criptomoedas. Ele tinha uma fortuna de aproximadamente US$ 20 bilhões e o que chama a atenção de todos foi o fato de o aparelho em viajava ser de uma companhia sem registros de acidentes e o acidente ter ocorrido com o tempo bom, além de um passageiro, cujo identidade não foi revelada, ter desistido de acompanhá-lo no traslado.
No entanto, esse não foi o único episódio de morte misteriosa de um bilionário do ramo das criptomoedas nos últimos dias.
No dia 22 deste mês (novembro), o chinês Tiantian Kullander, de apenas 30 anos, sócio da Amber Group, outra empresa que atua com criptomoedas, simplesmente morreu dormindo. O comunicado oficial de sua morte foi emitido pela empresa que ajudou a fundar e junto com o documento tornou-se pública a informação de que o jovem magnata, dono de uma fortuna estimada em R$ 3 bilhões, temia ser assassinado pela CIA, o serviço de inteligência dos EUA.
Como se não bastasse, um terceiro caso também aparentemente inexplicável vitimou o russo Nikolai Mushegian, de 29 anos, outro ricaço que fez fortuna no ramo das criptomoedas. Ele estava em sua mansão numa praia de Porto Rico, no Caribe, no dia 29 de outubro, e foi encontrado morto por um surfista à beira-mar, com sinais de afogamento. O problema é que o rapaz, fundador da MakerDAO, disse poucas horas antes no Twitter que tinha medo de ser assassinado pela CIA ou pelo Mossad, este último o serviço de inteligência de Israel, ainda que não tenha postado qual seria a razão para isso.
Até o momento, as mortes dos três magnatas das criptomoedas não estão sendo investigadas como alguma conspiração ou coisa do tipo, já que ocorreram em três países diferentes e permanecem sob o escrutínio de autoridades distintas, o que apenas alimenta ainda mais as teorias em torno delas.