A seleção feminina de futebol da Jamaica, conhecida como as Reggae Girlz, que eliminou o Brasil no terceiro jogo da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina, ao arrancar um empate sem gols nesta quarta-feira (2), teve que fazer uma vaquinha online para arrecadar fundos para ajudar a equipe à ir para o Mundial.
Até domingo (30), a campanha criada por Sandra Phillips-Brower, mãe da meia Havana Solaun, havia arrecadado US$ 52 mil (R$ 246 mil). A meta era chegar aos US$ 100 mil (R$ 473 mil).
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“O sucesso das Reggae Girlz tem tido apoio de uma equipe formada por treinadores, terapeutas e médicos que passam horas sem fim para garantir que as meninas estejam bem. A viagem para a Austrália em julho de 2023 é uma jornada cara e minha intenção é permitir que tanto a comissão técnica quanto às jogadoras possam focar na competição, levantando fundos para cobrir alguns dos custos dessa incrível aventura”, escreveu Sandra na página online de arrecadação.
Diferença brutal para o time brasileiro
A diferença para o adversário desclassificado é brutal mesmo com a grande diferença para a seleção masculina, responsável por mais da metade de todo o faturamento do ano na CBF apenas em patrocínios (R$ 567,2 milhões). Nas seleções femininas e de base, o investimento teve uma queda de 40% - saindo de R$ 121,1 milhões em 2021 para R$ 72,6 milhões. O que se deve também pelo menor número de competições disputadas.
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O orçamento da feminina ainda está sendo fechado, mas existe a promessa de aumentar substancialmente este número em 2023 por ocasião da Copa do Mundo que começa dia 20 de julho nas sedes da Austrália e da Nova Zelândia.
Seja qual for o número, que ainda não foi totalmente divulgado, o investimento final é avassalador diante dos caraminguás que o time jamaicano arrecadou em seu total, com um resultado surpreendentemente melhor.