COPA DO MUNDO FEMININA

Brasil pode sediar a próxima Copa do Mundo Feminina, diz ministra dos Esportes

Ana Moser representou o governo brasileiro na abertura do torneio deste ano e está otimista para a candidatura do Brasil para a próxima Copa

A ministra dos Esportes está otimista com a possibilidade do Brasil sediar a próxima Copa do Mundo Feminina.Créditos: Divulgação/Ministério do Esporte
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Ana Moser, a ministra dos Esportes, comentou em uma coletiva de imprensa sobre a possibilidade do Brasil ser a sede da Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027, nesta quinta-feira (27), após acompanhar o início do evento na Austrália e Nova Zelândia. 

Ana Moser possui um olhar positivo quanto ao Brasil se candidatar como sede do próximo torneio, devido ao otimismo que percebeu enquanto esteve acompanhada das autoridades da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pois estas apoiam a ideia. 

O presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), Gianni Infantino, vê a candidatura “com muita simpatia”, de acordo com a ministra, que completou falando sobre a infraestrutura existente no Brasil graças à Copa do Mundo Masculina de 2014, pois os estádios foram preparados e ampliados, além dos hotéis e aeroportos, o que dá uma vantagem ao país no momento de definição da próxima sede. 

“A eleição e a estrutura [de realização da Copa] é toda feita dentro do sistema esportivo. Mas nos contatos com o próprio presidente da Fifa, com o presidente da Conmebol, Alejandro [Domínguez], que apoia totalmente, a candidatura brasileira — como o próprio presidente da Fifa disse — é vista com muita simpatia”, afirmou Ana Moser aos jornalistas.

A ministra esteve presente na Copa e em reuniões nos países que estão sediando o torneio deste ano para trocar experiências, informações, coletar dados e estruturar a candidatura através do Ministério dos Esportes brasileiro. Ana Moser também destaca a postura exemplar da Austrália e da Nova Zelândia para o Brasil.

"A visão do legado é um legado planejado, algo que se tem muito, especialmente na Austrália. Dez eventos em dez anos. 17 grandes eventos mundiais em 20 anos e cada evento com um legado planejado previamente, voltado ao desenvolvimento da modalidade no País, em torno do esporte de uma maneira geral", disse. 

Realizar a Copa do Mundo Feminina de 2027 em terras brasileiras incentivaria ainda mais as mulheres no esporte e a equidade feminina na área, através de visibilidade e promoção de lazer e cultura no país do futebol. 

"Na Austrália, dizem: 'você só pode ser aquilo que você pode ver'. Ou seja, você precisa valorizar os modelos, os 'role models' para que as meninas se inspirem. Há toda uma política de questões mais simples às mais complexas, incluindo o esporte feminino na equação. Desenvolver o futebol feminino é desenvolver o esporte feminino. É desenvolver a mulher dentro do social. O futebol é uma cultura que nós temos e ao incluir a mulher nessa cultura, a gente via estar dentro da cultura do brasileiro", finalizou a ministra.