O bolsonarista Nelson Piquet, ex-piloto das Fórmulas 1 e Indy, sofreu um novo revés na Justiça em relação ao processo em que foi condenado a pagar R$ 5 milhões por racismo e homofobia em declarações contra Lewis Hamilton.
A defesa de Piquet recorreu da decisão da 20ª Vara Cível de Brasília, que condenou o bolsonarista por repetidas declarações racistas e homofóbicas contra o piloto inglês em junho de 2022, em meio à campanha presidencial.
Te podría interesar
Os embargos apresentados pelos advogados do ex-piloto, de que a decisão inicial não abortou todos os aspectos do caso, no entanto, foram rejeitados pela justiça.
Na entrevista de 2022, Piquet ainda ofendeu os ex-pilotos alemães Keke e Nico Rosberg, pai e filho, o segundo campeão mundial de Fórmula 1 em 2016, vencendo Hamilton.
Te podría interesar
"O Keke? Era uma bosta Não tinha valor nenhum", afirmou. "É que nem o filho dele [Nico]. Ganhou um campeonato. O neguinho [Hamilton] devia estar dando mais o cu naquela época e ‘tava’ meio ruim", afirmou à época.
Nessa segunda-feira (5), Piquet voltou ao noticiário após o jornal O Globo divulgar que a Polícia Federal investiga Jair Bolsonaro (PL) por ter surrupiado outros presentes - como um relógio de mesa cravejado de diamantes e uma estatueta de ouro - dados por ditaduras árabes, além das joias.
Os presentes estavam escondidos no bunker que Bolsonaro montou em uma fazenda de Piquet para colocar itens que foram classificados como "acervo privado" quando deixou a Presidência da República.