O meio-campista Luan foi contratado a peso de ouro pelo Corinthians em 2020, duas temporadas após ser considerado o Rei da América, quando foi figura central na conquista da Copa Libertadores pelo Grêmio em 2017. No entanto, no Timão, o atleta nunca conseguiu se firmar e, há anos, desperta desconfiança e enfrenta a rejeição da torcida, que pede sua saída do clube. Nesta quinta-feira (29), o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, explicou por que o clube não pode rescindir o contrato do jogador.
O mandatário alvinegro participou do programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes, onde é frequentemente criticado por sua gestão à frente do clube. Ele explicou ao vivo a razão pela qual Luan, que não entra em campo pelo Corinthians desde fevereiro de 2022, não é dispensado do clube. O atleta chegou a ser emprestado ao Santos no último ano, mas retornou ao Timão neste ano.
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Em resumo, Duílio afirma que o clube não possui dinheiro em caixa para arcar com a multa que uma rescisão contratual com o atleta exigiria. Atualmente, o salário de Luan é de R$ 800 mil.
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"Infelizmente, é a legislação. Um atleta faz um contrato com um clube e, se quiser rompê-lo, tem que pagar o contrato inteiro. Portanto, não seria inteligente da nossa parte romper com o Luan, apesar de termos vontade, porque essa situação me incomoda bastante. Estamos presos a esse contrato até o final do ano", declarou Duílio.
Questionado se não seria melhor arcar com a dívida para se livrar do jogador, Duílio foi direto ao ponto. Ele mencionou a dívida de R$ 900 milhões do clube e afirmou que não pode pagar um contrato inteiro de uma vez, uma vez que existem outros compromissos financeiros importantes a serem honrados.
"É preciso ter o dinheiro para pagar. Como posso pagar um contrato inteiro de uma vez e deixar outros compromissos? Atualmente, o Corinthians não consegue fazer isso, infelizmente, e a prioridade não é pagá-lo integralmente", concluiu.