Acusado de agressão pela ex-namorada, Amanda Nunes, o atacante Pedrinho, afastado da equipe do São Paulo FC desde o dia 3 de março, após as denúncias, viu sua situação ficar mais complicada ainda. Conversas anexadas ao inquérito policial reproduzem ameaças de morte feitas pelo jogador.
Pedrinho ofendeu Amanda várias vezes, utilizando termos como “puta” e “vadia”.
Te podría interesar
A Revista Fórum está concorrendo o prêmio Top10 do Brasil do iBest. Contamos com o seu voto!
https://app.premioibest.com/votacao/influenciador-opiniao/237451556.
Durante troca de mensagens no Instagram, anexadas ao processo, que o UOL teve acesso, o atacante demonstrou raiva porque Amanda fez contato com sua mãe.
“Se vai me dar preju, ok, mas se ta ferrada (sic). Eu acabo com minha vida, mas acabo com a sua antes”, afirmou Pedrinho.
“Minha mãe já ficou nervosa diversas vezes”, rebateu Amanda.
Pedrinho continuou: “Eu vou matar você. Sua puta. Eu acabo com você”.
Em outra conversa, também pelo Instagram, o jogador cobrou da ex-namorada que ela devolvesse um celular dado por ele e, ainda, ameaçou o pai da mulher: “Se só tem que fazer uma coisa (sic). Devolve o celular se não tu morre. Carro do seu pai some, ou ele some. Ou você”.
Tem mais. Pedrinho fez referência a um episódio de violência: “Aí toma um pau e quer chorar, ir na delegacia. Ninguém que a FDP me usa”.
Em outra troca de mensagens, pelo WhatsApp, ameaçou agredir um homem que teria se aproximado de Amanda: “Ele vai tomar um pau, é talarico. Vou pegar ele ainda. Você eu já dei um pau, quase matei”.
Ajude a financiar o documentário da Fórum Filmes sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Clique em https://bit.ly/doc8dejaneiro e escolha o valor que puder ou faça uma doação pela nossa chave: pix@revistaforum.com.br.
As duas versões
Amanda registrou boletim de ocorrência (BO) contra Pedrinho. Ela alegou que o ex-namorado a agrediu com socos, tapas, puxões de cabelos e ameaçou matá-la.
Pedrinho negou as denúncias e afirmou que ele foi a vítima das agressões. O jogador apresentou um laudo realizado no departamento médico do São Paulo, após a data do BO. O documento registrou escoriações e uma fratura na mão.