A queda do Santos Futebol Clube repercutiu em diversos jornais ao redor do mundo. O alvinegro praiano, que experimenta pela primeira vez o descenso em 111 anos de história, teve uma noite marcada não apenas pela derrota contra o Fortaleza na Vila Belmiro, mas também pela violência nos arredores do Urbano Caldeira.
Veículos de mídia do mundo todo deram importância à queda do alvinegro, com destaque em especial na imprensa sul-americana, que deu ênfase nas manifestações ao redor da Vila Belmiro, que deixou carros incendiados e feridos.
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O periódico Clarin, da Argentina, destacou: "O icônico time onde Pelé brilhou foi rebaixado pela primeira vez na história.
Os torcedores queimaram ônibus, quebraram janelas e incendiaram carros de jogadores".
O mesmo foi reportado no russo RT en Español e no Diário Olé e na TYC Sports, o gol de Lucero, ao fim da partida, foi destacado: "Insólito", descreveram os periódicos argentinos.
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O francês Le Figaro definiu o Santos como lendário. "Futebol: tumultos e incêndios no Brasil após o rebaixamento do mítico Santos para a segunda divisão".
O português 'A Bola' afirma que se trata de "um dia histórico no Brasil" e que o Santos "vive o pior momento em 111 anos de vida"
Na BBC, o time foi novamente associado a Neymar e a Pelé: "O Santos, ex-clube da lenda brasileira Pelé, foi rebaixado pela primeira vez em seus 111 anos de história", exclamou o periódico estatal britânico.
Na imprensa estadunidense, a queda do Santos repercutiu na Associated Press, que foi reproduzida no Washington Post, que valorizou, ao longo do texto, a torcida de Neymar pelo alvinegro praiano. A CBS definiu como "absoluto desespero":
Nas redes sociais, a destruição nos arredores da Vila Belmiro e a ironia da queda do Santos logo no ano seguinte ao da morte de Pelé também trouxe comentários.
Fabrizio Romano, considerado um dos maiores jornalistas de transferências esportivas do planeta, também citou "tristeza" pela queda do Santos.
No geral, o mundo do futebol lamentou a queda do Santos, um inegável gigante do futebol mundial, que se soma a tantos outros que já caíram. Mas que, tal como tantos outros, também pode se reerguer.