SANTOS

Soteldo vira notícia até na Espanha: “firula surrealista causou briga"

Jogada que interrompeu jogo por 8 minutos e provocou cartões e expulsões foi notícia em todo o mundo

Soteldo de pé na bola.Créditos: Reprodução de Vídeo
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O drible de Soteldo no segundo tempo da partida entre Santos e Vasco, na Vila Belmiro, subido com os dois pés em cima da bola, provocou briga no campo e virou assunto até na imprensa internacional.

O jornal espanhol As colocou no título, de maneira bem-humorada:

"Só poderia acontecer no Brasil: essa firula surrealista causou briga", escreveu As.

O tradicional Olé, da Argentina, também noticiou o lance e ressaltou a derrota sofrida pelo Vasco de Ramon Díaz. "Golearam o Vasco de Ramón e o venezuelano Soteldo fez todo mundo se esquentar", escreveu o portal.

O jornal A Bola, de Portugal, foi outro que repercutiu a acrobacia de Soteldo:

Soteldo provocou jogadores do Vasco da Gama e deu... confusão

Críticas e goleada

“Desnecessário”, “coisa de moleque”, “provocação infantil”. Estas foram apenas algumas entre as várias críticas que Soteldo, o atacante venezuelano do Santos, sofreu de inúmeros comentaristas por conta do lance em que subiu com os dois pés em cima da bola, aos nove minutos do segundo tempo do jogo deste domingo (1º), em que o Santos goleou o Vasco por 4 a 1 na Vila Belmiro.

A atitude de Soteldo provocou um pandemônio, interrompeu o jogo por cerca de oito minutos, com vascaínos indignados pela provocação. Sebastián chegou a derrubar o camisa 10 santista para fora do campo.

Não bastasse isso, o craque do Santos ainda tomou cartão amarelo por conta do lance. Além dele, o árbitro Anderson Daronco expulsou Lucas Lima e Rodrigo Fernández, que estava no banco, do Santos, e Medel, do Vasco. E amarelou João Paulo, do Peixe, e Sebastián, do Vasco.

Alegria do povo

Não há nada na regra, no entanto, que proíba Soteldo de ter feito o que fez. Nada, nem uma linha. Garrincha que o diga. O craque brasileiro era useiro e vezeiro em fazer jogadas parecidas. Driblava algum mané na lateral, como ele mesmo dizia e, ao invés de partir para o gol, voltava e driblava novamente, pelo simples prazer de fazê-lo. Não à toa, era chamado de “a alegria do povo”.

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