A arrecadação federal brasileira atingiu R$ 209,218 bilhões em novembro de 2024, registrando um crescimento de 11,21% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pela Receita Federal.
Esse é o segundo maior valor mensal desde o início da série histórica, em 1995.
Te podría interesar
No acumulado de janeiro a novembro, o total arrecadado chegou a R$ 2,391 trilhões, uma alta de 9,82% em relação a 2023, estabelecendo um recorde absoluto para o período.
O desempenho foi impulsionado por fatores como indicadores macroeconômicos favoráveis da política do governo Lula, o aumento das importações e a retomada da tributação de PIS/Cofins sobre combustíveis.
Te podría interesar
Enquanto as receitas administradas pela Receita Federal cresceram 12,26% em novembro, somando R$ 203,093 bilhões, as receitas de outros órgãos, como royalties de petróleo, recuaram 15,23% no mês, mas apresentaram alta acumulada de 8,01% no ano.
Entre os tributos, o destaque ficou para o PIS/Pasep e a Cofins, que cresceram 17,66% e totalizaram R$ 46,093 bilhões.
O imposto de importação e o IPI vinculado tiveram aumento expressivo de 58,52%, atingindo R$ 10,642 bilhões, enquanto o IRPJ e a CSLL registraram alta de 12,41%, alcançando R$ 32,690 bilhões.
O imposto de renda retido na fonte avançou 28,66%, impulsionado por rendimentos de capital.
Setores como o financeiro (+14,27%), o comércio atacadista, os combustíveis e a fabricação de veículos também contribuíram significativamente para o resultado.
A alta arrecadação reflete o impacto das políticas econômicas do governo Lula, que buscou equilibrar as contas públicas enquanto promovia um ambiente de crescimento econômico sustentado. Analistas destacam que o aumento da receita pode oferecer margem para investimentos em programas sociais e infraestrutura, consolidando a recuperação econômica em 2024.