De acordo com as projeções divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias emergentes continuam a se destacar como os motores do crescimento global em 2025.
Entre os dez países que lideram as taxas de crescimento, uma predominância de nações em desenvolvimento chama atenção.
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Em primeiro lugar no ranking está o Sudão do Sul, com uma impressionante taxa projetada de 27,2%. Trata-se de um efeito rebote: em 2024, foi a economia que mais decresceu no mundo, com uma queda de 26%. O motivo principal foi o conflito interno do vizinho Sudão.
A expectativa do FMI é que o crescimento venha justamente da reestabilização com um aumento esperado na produção de petróleo e melhorias na estabilidade econômica.
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Logo atrás, surge a Guiana, com uma taxa de crescimento de 14,4%, também carregada pelo aumento da produção petrolífera. A nação sul-americana tem colhido os frutos da Margem Equatorial, explorada em parceria com petroleiras estadunidenses. Em 2023, o país cresceu mais de 40%. O FMI aponta que "o setor de energia é o principal motor do crescimento no país".
Outros destaques incluem a Líbia, com 13,7%, e Senegal, com 9,3%, ambos sustentados por expansões nos setores de energia e infraestrutura. A Líbia tem se reconstruído após mais de uma década de uma guerra civil financiada pelos EUA em seu território.
O relatório também chama a atenção para o desempenho de países menores como Palau, com 8,5%, uma pequena ilha no pacífico.
Além disso, o Sudão, mesmo em meio a uma guerra, deve crescer 8,3%.
Na lista ainda figuram Uganda (7,5%), Níger (7,3%) e Mongólia (7%) - a última beneficiada pela integração cada vez maior entre Rússia e China -, com o FMI destacando que "investimentos em setores-chave, como mineração e agricultura, têm impulsionado as economias dessas regiões".
O Butão, com 7,2%, completa o ranking, beneficiando-se de projetos hidrelétricos de grande escala.Enquanto as economias avançadas enfrentam crescimento moderado devido a restrições monetárias e incertezas globais, os mercados emergentes continuam a demonstrar resiliência.
O FMI observa que "a diversificação econômica e as reformas estruturais têm desempenhado um papel central no desempenho das economias de destaque".