A presidenta do México, Claudia Sheinbaum, apresentou nesta segunda-feira (13) o ambicioso "Plano México", que busca impulsionar o desenvolvimento integral do país e preparar uma estratégia que se estenda ao longo de seu mandato, com término previsto para 2030.
O plano, desenvolvido em colaboração com o setor privado, público, movimentos sociais e entidades regionais, pretende fomentar a industrialização sustentável, substituição de importações e integração latino-americana.
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"O objetivo é seguir fazendo do México o melhor país do mundo", afirmou Sheinbaum.
As metas do México
Entre as metas estão o aumento da produção nacional, redução da dependência de importações, nacionalização de empresas estratégicas - como já foi feito com a Pemex no ano passado -, expansão do acesso à educação e serviços básicos, além de criação de empregos com salários competitivos.
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A ideia é posicionar também o México como rota de integração entre a América do Norte e a América do Sul, além de fortalecer projetos de conexão entre Pacífico e Atlântico
Sheinbaum destacou a importância de integrar as economias da América do Norte e fortalecer laços com a América Latina e o Caribe. "Só com essa integração conseguiremos competir com a produtividade asiática, especialmente a da China", disse a presidenta.
O plano já conta com 2.000 projetos de investimento de US$ 277 bilhões, que deverão aumentar a participação do investimento em relação ao PIB para 25%. Entre os setores beneficiados estão infraestrutura, habitação, turismo e energia sustentável.
O secretário de Economia, Marcelo Ebrard, descreveu o plano como "a carta de navegação de México para a nova era". O secretário de Fazenda, Rogelio Ramírez de la O (sim, este é o nome dele!), destacou que a estratégia se inspira no modelo chinês e tem como principal objetivo reverter perdas econômicas e industriais sofridas pelo México nas últimas décadas.