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Efeito Lula: prévia do PIB aumenta acima do esperado e surpreende economistas

Índices IBC e FGV mostram que Brasil deve crescer acima do ritmo previsto em 2024

Lula tem apresentado resultados positivos na economiaCréditos: Ricardo Stuckert/PR
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A economia brasileira demonstrou um vigor inesperado no primeiro semestre de 2024, conforme os últimos dados divulgados pelo Banco Central e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). e pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

O IBC-BR, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou um crescimento de 1,40% em junho, superando as expectativas do mercado, que previam uma alta de 0,50%. Esse desempenho representa uma aceleração significativa em relação ao aumento de 0,25% registrado em maio.

No acumulado do ano, o IBC-Br avançou 2,1%, e no trimestre encerrado em junho, o índice cresceu 1,1% em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2023, o crescimento foi de 2,8%, evidenciando uma recuperação robusta da atividade econômica.

Os dados do Monitor do PIB da FGV também corroboram esse cenário positivo apontado pelo Banco Central. No segundo trimestre de 2024, o PIB brasileiro cresceu 1,1% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 5,437 trilhões em valores correntes.

Na comparação anual, o PIB registrou um aumento de 2,9%, com um avanço de 2,3% na taxa acumulada em 12 meses.

O consumo das famílias e os investimentos foram os principais motores desse crescimento, com altas de 5,3% e 7,3%, respectivamente.

As exportações também contribuíram positivamente, subindo 6,4% no período. No entanto, as importações cresceram 16,3%, o que impactou negativamente o resultado final do PIB.

Esses indicadores refletem um cenário econômico mais otimista para o Brasil em 2024, superando as expectativas dos economistas ortodoxos e neoliberais.

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