A ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendeu os programas sociais do governo federal e afirmou que eles não são o problema do orçamento do Brasil, mas sim "os privilégios dos ricos". A declaração de Tebet foi dada durante os encontros ministeriais do G20.
"O problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no orçamento. São os privilégios dos ricos, que precisam ser checados ponto a ponto, nos gastos tributários, aquilo que efetivamente ao se renunciar em forma de receita vem da mesma forma em políticas que atendam o interesse coletivo", declarou Simone Tebet.
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Em seguida, Simone Tebet afirmou que "os gastos tributários no Brasil cresceram infinitamente mais do que os gastos com as políticas sociais. Isso neste governo e nos governos passados. Há 10 anos, tínhamos 2% do PIB em gastos tributários. Hoje, os gastos tributários correspondem a 5,6%, 5,8% do PIB".
Posteriormente, Simone Tebet afirmou que "o problema do orçamento brasileiro não está no Bolsa Família, em programas sociais bem aplicados. Está em avaliar se há erros, fraudes, irregularidades, pois a pandemia bagunçou um pouco as políticas públicas".
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A ministra também descartou mudanças na política de reajuste no salário mínimo e Previdência. "Tem outros lugares para cortar para que você tenha que garantir sempre o salário mínimo um pouquinho acima da inflação. Se vai ser inflação mais PIB, inflação mais 1%, inflação mais 2%, eu não estou discutindo, já está precificado. O presidente Lula já determinou que é inflação mais PIB".