A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou e aumentou a projeção de crescimento econômico do Brasil para 2024 e 2025. De acordo com o órgão, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve atingir 1,9% neste ano e 2,1% no ano seguinte.
Para a OCDE, os fatores que vão impulsionar o crescimento da economia brasileira são o consumo das famílias, o aumento salarial e a criação de empregos, que, segundo a instituição, estão ocorrendo de maneira "acelerada".
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No relatório, a OCDE afirma que "o consumo das famílias deve permanecer robusto, sustentado pela evolução da massa salarial e por uma criação de emprego mais forte. Do lado da oferta, a produção agrícola deve ficar aquém da colheita recorde do ano passado, em um contexto de condições climáticas menos favoráveis".
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Governo Lula criou mais de 2,2 milhões de empregos com carteira
O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou nesta terça-feira (30) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que revelaram um saldo positivo de 244 mil postos de trabalho formais criados em março deste ano.
No acumulado dos últimos 15 meses, ou seja, desde o início do governo Lula, foram mais de 2,2 milhões de empregos com carteira assinado criados.
Com a queda do desemprego (que saiu de 8,8% para 7,9% na comparação entre o mesmo período do ano passado), o governo mostrou uma eficaz política de criação de postos de trabalho formais no país.
"Estamos felizes com esse panorama que estamos apresentando, colhido nesses três meses de 2024, nos 15 meses de governo e no cenário de futuro. Temos uma janela de oportunidade no processo de reindustrialização do país, com anúncios recordes de investimento como resultado de medidas de política, seja econômica, fiscal, tributária, de relações internacionais, para abrir ao país novos mercados”, afirmou Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego.
Dados recorde
Os dados são os melhores da série histórica desde 2002, com exceção de março de 2010, quando o recorde foi batido. São mais de 46 milhões de pessoas com carteira assinada, o maior número da história do país.
“Há um conjunto de ações planejadas que têm gerado oportunidades, aliado à valorização do salário mínimo, à isenção do Imposto de Renda para até dois salários mínimos. Tudo isso leva ao crescimento”, completou.
Além disso, o rendimento da população trabalhadora também cresceu 1,5% nos primeiros três meses de 2024 em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 3.123, mostrando o impacto da valorização do salário mínimo e do crescimento da economia nos últimos três meses.