Segundo dados de 2024 do Fundo Monetário Internacional, a Argentina de Javier Milei terá o pior desempenho econômico do mundo entre países em situação de paz em 2024.
Com uma queda do PIB projetada em 3,5% pela entidade - com algumas estimativas chegando a 4% -, a Argentina só não terá um resultado econômico pior no índice do que Sudão do Sul (-26%), Sudão (-20%) e Haiti (-4%).
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Sudão do Sul e Sudão enfrentam a crise de uma guerra civil que se estende desde 2023, enquanto o Haiti está sendo duramente afetado por uma guerra de gangues que intensificou dramaticamente a violência no país.
Mas a joia da coroa é a Argentina de Javier Milei. Com os intensos arrochos e medidas de força para conter a inflação - que caiu, mas segue na linha dos 2,5% ao mês (no Brasil, a título de comparação, a inflação está na casa de 0,39% ao mês) -, a política econômica pró-cíclica acabou colocando o país em uma recessão profunda.
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Dados recentes revelam que 52,9% da população argentina, equivalente a 15,7 milhões de pessoas, vive abaixo da linha da pobreza no primeiro semestre de 2024, um aumento alarmante em relação aos 41,7% registrados no segundo semestre de 2023.
A pobreza na Argentina atingiu seu nível mais alto desde a crise financeira de 2001. O aumento de 11,2 pontos percentuais em apenas seis meses é o maior salto em 20 anos.
Aproximadamente 5,4 milhões de pessoas estão em situação de extrema pobreza, representando 18,1% da população. Este número também cresceu em relação aos 3,5 milhões (11,9%) no final de 2023.
