A Petrobras divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 32,6 bilhões e, pela primeira vez em meses, optou por não pagar dividendos extraordinários.
A companhia registrou um fluxo de caixa operacional (FCO) de R$ 62,7 bilhões, um dos seis melhores de sua história.
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A dívida financeira foi reduzida para US$ 25,8 bilhões, o menor nível desde 2008, e a dívida bruta caiu para US$ 59,1 bilhões, alinhada com o Plano Estratégico 2024-2028.
No terceiro trimestre, a Petrobras investiu US$ 4,5 bilhões, focando principalmente no pré-sal. Até setembro, o total de investimentos foi de US$ 10,9 bilhões, 19,5% acima do mesmo período de 2023.
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O Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos de R$ 17,12 bilhões, que serão pagos em duas parcelas, em fevereiro e março de 2025. Contudo, sem dividendos extraordinários.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne diversos sindicatos de trabalhadores ligados à Petrobras, elogiou a decisão da presidenta Magda Chambriard.
“O ideal é que a política de dividendos da Petrobrás pague um percentual similar ao que pagam as grandes empresas do setor, de, em média, 37%, 40% do lucro líquido, abaixo, portanto, do percentual médio de 50% da Petrobrás”, propõe Deyvid Bacelar, coordenador-geral da entidade.
"Com Magda, a empresa mostra que paga menos dividendo e não paga dividendos extraordinários. Por outro lado, acelerou projetos, tirou a PBio (do setor de biocombustíveis) da política de desinvestimentos da Petrobrás e ampliou em mais de 30% os investimentos da empresa no terceiro trimestre em comparação com mesmo período do ano passado”, destaca Bacelar.