O setor industrial brasileiro já cresce 2,2% em comparação com a série histórica de 2023, de acordo com pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta (2).
De janeiro a agosto de 2024, o crescimento acumulado alcançou a faixa dos 3%, apesar da queda de 1,4% avistada entre junho e julho — a recuperação veio no mês seguinte, na passagem de julho para agosto, com variação positiva de 0,1% para a produção.
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Para os últimos 12 meses da economia, de acordo com o governo, a expansão foi de 2,4%.
"Com esses resultados, a produção industrial se encontra 1,5% acima do patamar pré-pandemia (de fevereiro de 2020)", diz a pesquisa.
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O prognóstico do IBGE é de que o ritmo de crescimento continue este mês, seguindo uma trajetória ascendente que vem desde agosto do ano passado.
Dentre as indústrias com maiores índices de recuperação está a extrativista (que cresceu 1,1% este mês, depois de uma interrupção de dois meses na expansão da produção).
Os farmoquímicos e farmacêuticos também cresceram (3,5%), bem como os setores de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4%).
Os bens de consumo, por sua vez, passaram por recuperação das quedas avistadas anteriormente, fechando com taxas positivas de crescimento em agosto.
De forma geral, na comparação com o ano passado, a produção industrial teve resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, de acordo com o IBGE: cresceram 18 dos 25 ramos produtivos, 50 dos 80 grupos de produção e 56% dos produtos pesquisados (de um total de 789).
E, no acumulado geral, o índice de janeiro a agosto de 2024 fechou com acúmulo de crescimento de 3%, com bens de consumo duráveis (8,6%) e bens de capital (6,6%) apresentando maior dinamismo.