Até a próxima terça-feira (1º), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai disponibilizar mais de R$ 100 bilhões de crédito para microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
O crédito, que deverá viabilizar mais de 200 mil operações nos próximos 18 meses, foi instituído através do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC). A expectativa é que o setor receba a injeção de R$ 30 bilhões até o final deste ano.
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Para se ter uma ideia da importância do investimento, apenas as MPMEs correspondem a cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com movimento estimado de R$ 420 bilhões/ano. O recurso não envolve desembolsos da União, mas somente aportes do próprio BNDES.
O bom desempenho do banco até setembro de 2024, com baixa inadimplência, permitiu a alavancagem dos recursos.
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“Em torno de 70% das operações realizadas pelo programa de garantia são com micro e pequenas empresas, principal segmento gerador de emprego e renda do país e prioritário para o governo do presidente Lula”, esclareceu o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“A boa gestão financeira e de crédito dos ativos do FGI PEAC pelo BNDES garantiu, sem novos aportes do Tesouro Nacional, um volume de R$ 42 bilhões em crédito alavancado em 2023 e R$ 21 bilhões até agosto de 2024.”, afirmou ainda Mercadante.
O FGI PEAC
O objetivo principal do FGI PEAC é possibilitar a ampliação do acesso ao crédito para MEIs e MPMEs. O programa reduz o risco da inadimplência para as instituições financeiras concedentes do empréstimo, que têm mais segurança para emprestar.
Entre 2020 e 2024, por meio do FGI PEAC, foram aprovadas 335 mil operações apenas para o segmento de MPMEs no valor total de R$ 160 bilhões.
O empreendedor que quiser ter acesso ao crédito deve procurar uma das mais de 40 instituições financeiras habilitadas para operar o programa.
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