Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostram que o desemprego chegou ao nível de 7,9%, como divulgado no Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
O índice é o menor número da taxa desde dezembro de 2014, quando o Brasil ainda era governado pela presidente Dilma Rousseff em seu primeiro mandato.
Te podría interesar
A taxa caiu 1,2% em comparação com a referência do mesmo mês do ano passado. A tendência é que com a estabilização da economia e com as reformas, e com uma possível redução da taxa de juros nos próximos meses, mais o emprego pode crescer no Brasil.
"Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando", explicou Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
Te podría interesar
Esse número inclui microempreendedores individuais, além de trabalhadores com carteira assinada, empregadores, funcionários públicos, autônomos e profissionais liberais.
Além disso, uma boa parte desses empregos foram gerados a partir das carteiras assinadas: desde o início da gestão Lula, mais de um milhão de postos de trabalho com carteira assinada foram criados no Brasil. Somente em julho, segundo as estimativas do Novo Caged, mais de 142 mil vagas de emprego foram geradas no país.
O governo espera que a melhora na taxa de juros e os efeitos do Desenrola Brasil auxiliem ainda o governo na geração de emprego nos próximos anos.
“Crédito e juros ainda altos atrapalham o encadeamento da economia brasileira”, disse o ministro do Trabalho, Luiz Marinho em entrevista coletiva na última quarta-feira (30).
Ele também afirma que o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida (MCMV), “apontam para cenário de investimentos”, com mais empregos e renda no BRasil.