Mais um índice econômico, divulgado nesta sexta-feira (30) pelo IBGE, mostra que o passado de obscurantismo e incertezas está ficando para trás. Dados da PNAD contínua revelam que o desemprego caiu para 8,3% no trimestre de março a maio de 2023.
O percentual recuou 0,3 pontos em relação ao trimestre encerrado em fevereiro e caiu 1,5 pontos ante o mesmo período no ano passado, ainda sob o governo Jair Bolsonaro (PL) e Paulo Guedes, quando a taxa de desemprego era celebrada por estar em 9,8% - abaixo dos dois dígitos.
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Com o recuo, a taxa de desemprego começa a se aproximar daquelas que foram registradas nos dois primeiros governos de Lula e na gestão Dilma Rousseff, ambos do PT.
No mesmo trimestre - março, abril e maio - em 2012, o índice estava em 7,7%. Antes do golpe, no mesmo período em 2015, a taxa era de 8,3%. Já diante da avalanche de chantagens capitaneadas por Eduardo Cunha e Michel Temer, em 2016, o índice chegou a 11,3% e atingiu o pico de 14,7% em 2021, já sob governo Bolsonaro.
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Com Dilma, em 2014, antes dos achaques golpistas com sua reeleição, o Brasil atingiu o menor índice de desemprego da históra: 4,8%. A situação é considerada pela Organização Internacional do Trabalho como "pleno emprego", quando um trabalhador não fica fora do mercado de trabalho por mais de 3 meses.
Os dados divulgados nesta sexta pelo IBGE também mostram um reflexo da retomada das políticas sociais.
A população desalentada (3,7 milhões de pessoas) caiu 6,2% frente ao trimestre anterior (menos 244 mil pessoas) e caiu 14,3% (menos 621 mil pessoas) na comparação anual.