DESEMPREGO

Governo Lula: salários cresceram em 24 estados e DF em relação a 2022, aponta estudo

São desconsiderados no estudo as transferências do programa Bolsa Família, benefícios previdenciários e outras fontes de renda, como o seguro-desemprego

Valorização do salário.Créditos: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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A consultoria Tendências publicou nesta terça-feira (29), estudo em que aponta previsão de alta de 3,9% nos ganhos dos salários neste ano, em um cenário de baixo desemprego. Segundo o estudo, o crescimento dos salários é observado em praticamente todos os locais do País.

Já no segundo trimestre do ano, houve melhora em 24 Estados e no Distrito Federal na comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com o mapeamento baseado nos dados da Tendências. Apenas o Acre teve uma pequena queda e o Rio Grande do Norte, estabilidade. As informações são do Estadão.

A projeção para os salários tem como base o rendimento médio real habitual no trabalho principal, calculado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua trimestral.

São desconsiderados no estudo as transferências do programa Bolsa Família, benefícios previdenciários e outras fontes de renda, como o seguro-desemprego, apesar desses programas e benefícios acabam tendo reflexo indireto nos salários.

Os maiores destaques ficaram por conta do Estados do Nordeste e Centro-Oeste. A maior alta foi observada no Piauí (21%), seguida de Goiás (15%) e Pernambuco (14%). Os Estados do Centro-Oeste têm se beneficiado, sobretudo, pela alta dos salários na construção, enquanto o Nordeste apresenta uma melhora influenciada pelos reajustes do setor públicos. As duas regiões ainda se beneficiam do desempenho do comércio e do agronegócio, sobretudo na região do Matopiba (Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Bahia).

Desemprego

taxa de desemprego recuou para 8% no segundo trimestre do ano, em relação ao primeiro, de acordo com números que integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados em 15/08, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este é o menor nível para o período desde 2014, segundo dados divulgados pelo instituto já no final de julho.

No segundo trimestre, a queda da taxa de desocupação do país foi acompanhada por apenas oito unidades da federação, enquanto as demais permaneceram estáveis. Frente ao primeiro trimestre do ano, o índice do país caiu 0,8 ponto percentual, chegando a 8,0%. Houve queda em quatro regiões, com exceção do Sul, que também ficou estável.