A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) emitiu um relatório afirmando que o Banco Central do Brasil deve reduzir a taxa de juros no mês de agosto, quando ocorre a próxima reunião do Conselho de Política Monetária (Copom).
Nos próximos dias 1 e 2 de agosto o órgão se reúne para decidir o futuro da taxa de juros Selic, que está em 13,75%, maior índice desde o ano de 2016.
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A alta taxa de juros brasileira é considerada uma das maiores do mundo e é apontada por membros do governo e da economia como um freio para o crescimento da economia brasileira.
Segundo o órgão, “há plenas condições para o início da flexibilização monetária”.
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“A decisão estaria alinhada ao balanço de riscos favorável, ao consistente processo de desinflação e à queda das expectativas, e ajudaria a reduzir o grau de aperto monetário”, completa o grupo, que associa bancos, instituições financeiras e fintechs.
A expectativa do Boletim Focus e de parcela do mercado é que a taxa seja reduzida para 13,50%. A nota da ABBC propõe uma redução para 13,25%.
A taxa de juros imposta pelo Banco Central do Brasil, comandado por Roberto Campos Neto, considerado a principal herança do governo Bolsonaro para Lula.
Com a redução da inflação, a taxa de juros real cresceu nos últimos meses. “Há tempos, a taxa real de juros ex-ante, calculada com base na taxa prefixada do swap de 360 dias e nas expectativas inflacionárias para os próximos 12 meses, tem oscilado em torno de 7,0% a.a., patamar muito acima dos 4,5% a.a. que é considerado como neutro pelo Banco Central”, diz a ABBC.