Na última quarta-feira (3), presidente Lula (PT) se encontrou com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, e os diretores executivo Aroaldo da Silva e Wellington Messias Damasceno.
O setor tem enfrentado em uma crise de estagnação nos últimos anos. Um estudo encomendado pela CNN Brasil mostrou que o preço do carro popular subiu mais de 200% nos últimos dez anos, se comparado com No mês de abril, houve a suspensão temporária de trabalho de trabalhadores da Mercedes-Benz, em São Bernardo.
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Os sindicalistas entregaram estudo detalhado sobre o setor automotivo elaborado pelos Metalúrgicos do ABC e pela subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
No documento apresentado, estão também inclusas propostas para resgate do setor, como redução dos juros e linhas de financiamento populares, redução do valor dos veículos, incentivo às etapas de produção, nacionalização de peças e equipamentos e proteção ao emprego.
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“Essas propostas, na nossa avaliação, melhoram substancialmente o setor, preservando e gerando empregos. Agora, é necessário que os juros baixem para que haja acesso a financiamentos mais baratos”, afirmou Moisés Selerges.
O sindicato defende a redução da taxa de juros para incentivar financiamentos, a produção de carros novos e a redução do endividamento das famílias, que pode acelerar a economia e trazer uma aceleração na produção brasileira e nas fábricas das montadoras no Brasil.
“O Banco Central tem que ter responsabilidade com os empregos e trabalhadores e trabalhadoras do País. Aliás, uma de suas finalidades é essa!”, prosseguiu Selerges.
“O maior vilão é a taxa de juros abusiva, que deixa o financiamento mais caro, as pessoas não compram e há a queda na produção. A maioria das pessoas não compra ônibus nem caminhões à vista”, afirmou o diretor do sindicato, Aroealdo da Silva, em entrevista À Fórum no mês de abril.