Em meio a fogo cerrado por supostamente usar o Banco Central e a taxa Selic, de juros, para atravancar a política econômica do governo, Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro (PL) para estar à frente do BC "autônomo", rebateu as críticas de Lula quando participava de um evento do instituto de Michael Milken.
Com uma fortuna avaliada em US$ 3,7 bilhões - segundo a lista da Forbes de 2021 -, Milken ficou preso por 22 meses nos anos 1990 condenado por fraudes no mercado financeiro dos EUA.
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Mesmo após a prisão, Milken seguiu fazendo fortuna e foi um dos apoiadores contumazes de Donald Trump, de quem recebeu o perdão judicial em 2020 antes do ultraconservador deixar a Casa Branca.
Em discurso no Milken South Florida Dialogues, em Miami, Campos Neto defendeu a autonomia do Banco Central dizendo que "quanto mais independente você é, mais eficaz você é, menos o país pagará em termos de custo de ineficiência da política monetária”.
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Em entrevista ao Fórum Café na manhã desta quinta-feira (9), o economista Eduardo Costa Pinto explicou de forma didática como Campos Neto está usando a política monetária e a taxa de juros para atacar dois dos principais pontos da política econômica do governo Lula: o consumo e o investimento.
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