O debate político dos últimos dias tem sido ocupado, principalmente, pela discussão sobre a autonomia do Banco Central (BC), a permanência ou não de Roberto Campos Neto à frente do BC e a política de juros praticada pela instituição.
A discussão veio à tona após o presidente Lula (PT) criticar publicamente a política de juros praticada pelo BC que, no entendimento do governo, mas também de economistas como Marcio Pochmann, inviabiliza uma recuperação econômica do país e mantém milhares de famílias endividadas.
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Parte da imprensa tradicional e de economistas liberais enxergaram na fala de Lula uma preparação de terreno para acabar com a autonomia do BC e destituir Campos Neto da presidência da instituição. Mas, no que depender do senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, nem uma coisa e nem outra vão acontecer.
Ao jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, o senador Jaques Wagner declarou que o governo federal não tem intenção de revogar a autonomia do BC e nem afastar Campos Neto.
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"O governo não vai quebrar a autonomia do Banco Central nem vai tomar o mandato do Campos Neto. Isso não está nos planos", disse Jaques Wagner.
Para o líder do governo Lula no Senado, o melhor que pode acontecer é "governo e o presidente do BC conversarem-se e se acertarem. O Brasil é que tem a ganhar com isso".