O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou nesta sexta-feira (27), em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que não irá cortar programas sociais ou obras prioritárias para atender à meta fiscal zero exigida por setores ligados ao capital financeiro – genericamente chamados de “mercado” na mídia liberal. Para o presidente, o Brasil tem outras prioridades.
“O que a gente tiver que fazer para cumprir a meta fiscal nós vamos fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. O Brasil não precisa disso. Não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo cortes de bilhões nas obras que são prioritárias”, afirmou o presidente.
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Lula reconheceu que a meta fiscal para o próximo ano é de extrema importância para manter o país nos trilhos, no entanto descartou a necessidade de zerar o déficit e voltou a criticar os chamados 'mercados'.
“Eu acho que muitas vezes o mercado é ganancioso de demais e fica cobrando uma meta que ele sabe que não vai ser cumprida. Eu sei da disposição do Haddad, sei da minha disposição, e quero dizer a vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero. Até porque não quero fazer cortes de investimento e obras. E se o Brasil tiver um déficit de 0,5%, qual o problema? Absolutamente nenhum. Vamos tomar a decisão correta e fazer aquilo que será o melhor para o Brasil”, finalizou.
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